Portal Douglas Souza
Os envolvidos afirmaram que era uma live beneficente. O artista que transmitia a apresentação afirmou que foi uma denúncia maldosa
![]() |
Foto - Reprodução |
Uma live beneficente do cantor Léo Xavier virou caso de polícia no fim de semana em Guarapuava. Isso porque diversas denúncias de perturbação de
sossego levaram uma equipe policial até o local onde ocorria a transmissão. De acordo com a PM, no local havia mais de 50 pessoas em uma festa, e
conforme a PM estavam desrespeitando as regras impostas pelas autoridades de saúde. Convidados disseram que eram “advogados e ricos”.
A atração terminou com seis pessoas detidas. Ainda conforme a Polícia Militar, na 14ª SDP, com a chegada do delegado de plantão, ele informou que
existe um entendimento de que não se acumula pena, por isso, não faria o flagrante e que seria confeccionado apenas um termo circunstanciado.
Assim, os jovens foram liberados.
Ao final da transmissão de mais de 3h30 de duração, Léo fala “o pessoal que está assistindo a live, não tem
ideia do que está acontecendo aqui, a polícia está aqui na frente achando que estamos fazendo uma suruba, mas na verdade estamos somente tocando
uma viola, como se fossem 22h. É por causa do corona”.
Depois disso, as imagens são cortadas e é possível apenas ouvir o áudio da transmissão. Léo é informado de que a polícia mandou encerrar a
apresentação. Ele pergunta se pode fazer a ‘finaleira’. Ao voltar a imagem, ele agradece quem acompanhou a live e brinca pedindo que o cinegrafista
filme a polícia.
Ao final da transmissão de mais de 3h30 de duração – como pode ser visto no vídeo abaixo -, Léo fala “o pessoal que está assistindo a live, não tem
ideia do que está acontecendo aqui, a polícia está aqui na frente achando que estamos fazendo uma suruba, mas na verdade estamos somente tocando
uma viola, como se fossem 22h. É por causa do corona”.
Depois disso, as imagens são cortadas e é possível apenas ouvir o áudio da transmissão. Léo é informado de que a polícia mandou encerrar a
apresentação. Ele pergunta se pode fazer a ‘finaleira’. Ao voltar a imagem, ele agradece quem acompanhou a live e brinca pedindo que o cinegrafista
filme a polícia.
Ao final da transmissão de mais de 3h30 de duração – como pode ser visto no vídeo abaixo -, Léo fala “o pessoal que está assistindo a live, não tem
ideia do que está acontecendo aqui, a polícia está aqui na frente achando que estamos fazendo uma suruba, mas na verdade estamos somente tocando
uma viola, como se fossem 22h. É por causa do corona”.
Depois disso, as imagens são cortadas e é possível apenas ouvir o áudio da transmissão. Léo é informado de que a polícia mandou encerrar a
apresentação. Ele pergunta se pode fazer a ‘finaleira’. Ao voltar a imagem, ele agradece quem acompanhou a live e brinca pedindo que o cinegrafista
filme a polícia.
NOTA OFICIAL
A Polícia Militar de Guarapuava divulgou uma nota oficial sobre o caso no fim da tarde de ontem (18), onde informou que o plantão da PM recebeu
diversas solicitações relacionadas a perturbação do sossego e reiterou a versão apresentada sobre o caso. Confira a Nota na íntegra.
“Em data de 16 de maio de 2020, a partir de 18h15 a Polícia Militar recebeu pelo telefone 190 diversas solicitações relacionadas a perturbação do
sossego. Ao chegar no local, a equipe da Rádio Patrulha deparou-se com evento festivo live de um cantor) com diversos equipamentos de som em
volume extremamente alto, incorrendo na contravenção penal de perturbação do sossego (art. 42 da LCP). Ademais havia aglomeração de cerca de
cinquenta pessoas, as quais não utilizavam máscaras, infringindo medida sanitária preventiva (art. 268 do Código Penal).
A equipe policial realizou orientações no local, solicitou que os equipamentos fossem desligados e o evento encerrado a fim de cessar a perturbação a
vizinhança. Os indivíduos que se apresentaram como responsáveis pelo evento mostraram-se bastante alterados, agressivos e visivelmente
embriagados e não acataram as orientações. Informaram, inclusive, que possuíam autorização da prefeitura para realizar tal evento.
Logo após a situação, a Polícia Militar entrou em contato com a prefeitura, a qual negou qualquer tipo de autorização para eventos desta natureza. Os
responsáveis pelo evento também citaram nomes de autoridades do Poder Executivo Municipal, disseram que eram advogados, agrediram o Oficial
Coordenador do Policiamento da Unidade, investiram com violência física e verbal contra as equipes policiais, incorrendo em resistência e desacato,
além de chutar de forma descontrolada o camburão da viatura policial, patrimônio do Estado do Paraná e de toda a sociedade. Ao chegar na delegacia o
desacato também foi dirigido aos policiais civis e ao delegado de plantão.
A Polícia Militar do Paraná, por meio da Comunicação Social do 16º BPM, esclarece que as equipes policiais prestaram o devido atendimento a
ocorrência, ressalta que o COPOM recebeu diversas solicitações acerca do fato em questão e agiu dentro da legalidade. Além disso, reforça que vivemos
em sociedade, e esta é regida por regras, as quais impõem limitações. E como instituição defensora dos direitos dos cidadãos, mantenedora da lei e da
ordem, a Polícia Militar está disponível nas 24 horas do dia, todos os dias da semana por meio do telefone 190 a fim de garantir a ordem social”.
PREFEITURA
Já a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Guarapuava, afirmou que em concordância com o trecho do Decreto Municipal nº 7904, de 24 de abril
de 2020, “permanece suspensa a realização de eventos de natureza *pública ou privada*, como assembleias, formaturas, shows, baladas, competições
esportivas, campeonatos, entre outros, que estimulem a aglomeração de pessoas”, não apoia este tipo de atividade.
A Secretaria de Comunicação reiterou que, “neste momento de pandemia, nada justifica a aglomeração. Todos devem zelar pelas medidas de proteção,
independente do objetivo do evento”.
(Com Rede Sul de Notícias)
Tags:
Notícias