Redação - Zilda Mendes
Segundo o Procon de Guarapuava, a alta de preços, porém, não ocorre apenas no cenário regional, mas em todo o país
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Foto - ACidadeON |
Colocar comida na mesa do brasileiro está cada vez mais mais difícil. É que produtos da cesta básica como arroz, feijão, leite, óleo de soja e outros
estão com preços mais altos. Para impedir aumentos abusivos a coordenadoria do Procon em Guarapuava lança uma pesquisa. Além disso, haverá rigor
na fiscalização em supermercados de Guarapuava.
Paralelamente, o órgão, que integra a Associação Brasileira de Procon’s, avaliza ofício enviado à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). O
documento é assinado também pela Ordem dos Advogados do Brasil e outras entidades de defesa do consumidor. De acordo com o documento, há a
necessidade da “imediata intervenção do poder público”. Assim, estão sendo cobrados os Ministérios da Justiça, da Economia e da Agricultura.
Conforme Luana Esteche, dirigente do Procon de Guarapuava, a alta de preços, porém, não ocorre apenas no cenário regional. “Trata-se de uma situação
que ocorre no Brasil inteiro”. Isso porque, segundo a advogada, dois fatores influenciam nessa alta de preços.
“Uma delas é que o auxílio emergencial do Governo Federal capitaliza a população desempregada. Como esse valor está sendo investido em
alimentação, provoca uma grande procura no mercado. Outra situação é que a alta do dólar privilegia a exportação desses produtos. E isso causa a
escassez no mercado nacional. Ou seja, a demanda se apresenta maior do que a oferta”.
DEFESA DO CONSUMIDOR - Entretanto, ela diz que é necessário esclarecer que o Procon não é um órgão de controle de preço. Portanto, não pode interferir na ordem econômica.
“Exceto quando constatada abusividade. Nesse caso, haverá firmeza, com eventual aplicação de multa, caso reste demonstrada prática abusiva”. (Com Rede Sul de Notícias).
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Economia