Palmital - Novo Plano de Cargos e Salários descontenta professores

A categoria diz que o novo plano ocorreu à revelia. Líder do prefeito aponta que houve necessidade de ajustes pois o anterior era de 2009

Foto - Câmara Municipal de Palmital/Facebook
A atualização do Plano de Cargos e Salários dos Professores Municipais descontentou a categoria em Palmital. Uma das principais reclamações, segundo professores, é que o novo Plano teve aprovação pelo placar de 9 a 3 e à revelia. Desse modo, o líder situacionista na Câmara, vereador Joelson Campeiro, disse que o atual Plano, criado em 2009, precisou de ajustes. Isso porque o repasse financeiro do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) está abaixo da demanda prevista pelo Plano anterior. Conforme Campeiro, o Município tinha que completar a diferença, comprometendo as finanças mensais da administração municipal.

Responsáveis pelo melhor resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no Núcleo Regional de Ensino de Pitanga, os professores municipais discordam do novo Plano já aprovado. “Foi um susto aos professores, pois no contexto atual, a fala dos políticos nas rádios e redes sociais é que a saúde financeira do município está em dia. E, que tem dinheiro sobrando”, disse uma professora.

Conforme outra professora, é intrigante, porque não há dívidas com professores e nem salários atrasados.

“Estão tendo poucos gastos com educação, uma vez que não está tendo transporte e outros gastos nesse momento de pandemia. As verbas de educação estão vindo normalmente. E as previsões das verbas provenientes do Fundeb estão aumentando com aprovação do Fundo permanente”.

PERDAS SALARIAIS
De acordo com o vereador Robson Haido, o ‘Zaroio’, o novo Plano provoca perdas salariais. “Um dos maiores prejuízos está no percentual do avanço que cai de 4% para 2%, a cada dois anos. Além do congelamento dos salários”.

Assim, segundo Joelson Campeiro, mesmo com essa redução o percentual pago em Palmital continua sendo maior do que outros municípios da Associação dos Municípios do Centro do Paraná (Amocentro).

“Inclusive Guarapuava paga 1,5%. E, o Município já vem tendo que repor a diferença porque o repasse do Fundeb não cobre os salários”.

Todavia, os professores discordam e dizem que houve descaso. “Fizemos várias reuniões com a bancada do prefeito. Abrimos mãos de algumas exigências, mas não fomos ouvidos nas principais demandas”.

Conforme uma das professoras, houve redução de progressões de nível. “Isso desestimula um professor a estudar mais, porque o plano modifica a tabela de vencimentos”. Outro ponto é que a hora atividade baixou para quatro horas semanais, quando o direito é de 6h40.

Apesar de toda a mobilização, inclusive com carreata, a bancada situacionista aprovou o Projeto do Executivo na sessão de segunda (19). “Houve emendas dos vereadores da base, mas nenhuma de relevância para a categoria”, disse ‘Zaroio’. (Com Portal RSN).
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