PM descreve a operação que prendeu estelionatário em Guarapuava

O 2° tenente Vitor Lucas Parapinski, contou como ocorreu a prisão de Thiago Ribeiro Slota, que praticava o golpe do emprego

Foto - Ascom/Polícia Militar

A Polícia Militar fez a descrição da operação que prendeu o suspeito de estelionato, ontem (9). Assim, Thiago Ribeiro Slota acusado de aplicar o golpe do emprego, em que ele prometia vagas de trabalho para as vítimas. Conforme o 2° tenente Vitor Lucas Parapinski, ele recebeu informações que o homem praticava o estelionato por meio de uma empresa falsa e estava recrutando novos funcionários.

Dessa forma, a equipe policial militar foi até a rua Benjamin Constant, número 1211 no Centro de Guarapuava, onde estava localizada a falsa empresa. Quando os policiais militares chegaram ao local, já havia várias pessoas em uma fila, aguardando para fazer a entrevista para o suposto emprego.

Questionado sobre onde estaria o dono da empresa, Thiago se apresentou. De acordo com o tenente Vitor, nesse momento, o homem já estava nervoso e gaguejava enquanto falava. Além disso, passou o CNPJ da empresa que era registrado como MEI, portanto já demostrava que não poderia comportar todos aqueles funcionários.

ABORDAGEM
O homem repassou informações falsas aos policiais militares, além de não saber explicar como a empresa funcionava. Dessa maneira, a equipe começou a abordagem. Mais de 70 recibos no valor de R$ 650 estavam em nomes de diferentes pessoas, além de quatro cadernos com as informações das mesmas, foi localizado pela PM.

Conforme a Polícia Militar, na empresa também estavam várias carteiras de trabalho. Além disso, havia uma mulher trabalhando como secretária e outra trabalhando na limpeza. Segundo as informações, a secretária trabalhava há dois meses sem receber salário, e a da limpeza estava há três meses sem salários. As duas tinham feito o depósito de R$ 650, na esperança da efetivação do emprego.

SISTEMA DE PIRÂMIDE
O 2° tenente Vitor Lucas destacou como funcionava esse sistema de pirâmide aplicado pelo estelionatário. “Apesar da base ser feita para recrutar novos profissionais, e esses novos profissionais com o tempo recrutarem novos profissionais. Com essa expectativa de pagar R$ 650 para receber de dois a quatro mil reais de lucro. Teve todo um esquema, onde abarcavam pessoas para trabalhar no RH, na limpeza, na segurança e como motoristas na empresa”. Por fim, a empresa falsa também buscava o patrocínio de novas empresas. Para o tenente isso demostra como a empresa estava em ascensão. (Com Portal RSN).

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