Avança a regionalização do Samu para os municípios da 5ª Regional

No Paraná a 5ª Regional da Saúde 'patrocina' um vazio sanitário por ser a única que não possui o Samu regionalizado

Foto - Reprodução/RSN

A partir de dezembro deste ano o vazio sanitário que existe na 5ª Regional de Saúde pode ser ocupado. Trata-se do atendimento estendido por parte do Samu. Ou seja, o que hoje está centralizado apenas em Guarapuava, passará a atender os outros 19 municípios da 5ª Regional.

De acordo com o coordenador do Samu Regional, Rodrigo Lago, essa Região é a única no Paraná que não conta com a descentralização do atendimento de urgência e emergência. Para agilizar o processo que se ‘arrasta’ desde 2012, vários encontros já ocorreram. O último deles, na segunda (8). Conforme Lago, ficou definido que o serviço de integração estará sediado na Central de Regularização em Guarapuava e vai atender pelo número 192.

Gerido pelo novo Consórcio de Saúde CIS Regional, com a expansão o Samu ganhará mais equipes. “Hoje em Guarapuava temos três equipes. Das quais duas são as chamadas ‘Bravo’ e uma ‘Alfa”. Conforme Lago, a equipe ‘Bravo’ conta com um motorista socorrista e um (a) técnico em enfermagem. Enquanto a ‘Alfa’ é uma UTI Móvel com médico, socorrista e um (a) enfermeiro (a). As novas ambulâncias deverão estar nos municípios no próximo mês.

Todavia, com a regionalização serão 11 equipes ‘bravo’ sediadas em Pitanga, Laranjeiras do Sul, Rio Bonito do Iguaçu. Além de Palmital, Candói, Nova Laranjeiras, Prudentópolis e mais uma equipe em Guarapuava. Já as equipes ‘Alfa’ ficarão em Prudentópolis, Pitanga, Laranjeiras do Sul e duas em Guarapuava. “Essa distribuição foi muito estudada para atender um universo de 460 mil pessoas”. Será uma integração com custeio dividido entre União, Estado e municípios.

Entretanto, segundo Lago, nada seria possível se não houvesse a vontade política do prefeito Celso Góes. É que enquanto os municípios se organizam, Guarapuava cede a estrutura por até um ano. Conforme Lago, houve uma mudança de mentalidade dos gestores. “Eles perceberam a importância que tem o serviço. Principalmente no quesito ‘porta de entrada'”. Ou seja, aquele município que sofre para internar o paciente fica do mesmo tamanho de Guarapuava quando se trata de porta de entrada. De acordo com Rodrigo Lago, também é um fator estimulante para o funcionamento do Hospital Regional.

Assim sendo, o prefeito de Guarapuava, Celso Góes, destacou a relevância da discussão para o fortalecimento regional da saúde. “Não podemos pensar em saúde municipal, precisamos pensar em saúde regional. Contamos com grandes investimentos do Governo do Estado. Como o hospital regionalizado e o Ambulatório Médico de Especialidades”. Ele também observou que a unificação reduz de custos para os municípios. “Ao mesmo tempo, que possibilita ampliação dos serviços ofertados”.

Além de administrar o Samu Regional, o novo consórcio também fará a gestão do Centro de Especialidades de Guarapuava. Além do Centro de Especialidades Odontológicas e do Serviço de Saúde Mental. Assim, os moradores da Região Central terão acesso a serviços ambulatoriais especializados de média e alta complexidade. Além de serviços de urgência e emergência pré hospitalar e ambulatórios especializados. (Com Portal RSN).


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