Ao longo dos quatro meses de restrição, o instituto realizou diversas fiscalizações para combater crimes contra a Piracema
O período de Piracema terminou, sendo liberada a pesca de todas as espécies nativas do Paraná na terça-feira (1º), conforme o Instituto Água e Terra (IAT).
A pesca ficou proibida de novembro a fevereiro de 2023. A medida é adotada no período em que a maior parte das espécies se reproduz.
Ao longo dos quatro meses de restrição, o instituto realizou diversas fiscalizações para combater crimes contra a Piracema.
Na lista das proibições estavam o bagre, dourado, jaú, pintado, lambari, mandi-amarelo, mandi-prata e piracanjuva, conforme o IAT.
De acordo com o órgão, a prática está liberada, mas fica proibida a pesca de mais de 10kg no Rio Paraná e mais de 5kg no Rio Ivaí.
Segundo a Força Verde foram 17 prisões em flagrante, 271 autos de infração por diversos crimes e quase 340 quilos de pescado apreendidos durante o período da Piracema.
Peixes proibidos para pesca
De acordo com o fiscal do IAT, Carlos Alberto Chicoski, existem espécies de peixes que, mesmo com a liberação da pesca, continuam proibidas.
"Temos a Piracanjuba, Acará", disse.
Sobre o Dourado e o Pintado há uma restrição para pesca. Para o Dourado, existe uma Lei Federal que proíbe a captura até 2026.
Os infratores que desobedecerem às regras serão penalizados R$1.200 além da denúncia do Ministério Público (MP) contra crime ambiental, de acordo com o fiscal.
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