História é exemplo de superação e do impacto positivo do acesso à justiça e à educação para jovens em situação de vulnerabilidade
Com muita determinação e coragem, um jovem de 21 anos, natural de Palmital e filho de pedreiro, conquistou uma vaga no curso de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Após vencer a concorrência do vestibular, enfrentou um novo desafio: a universidade indeferiu sua matrícula por falta de documentos formais exigidos pela Lei de Cotas — documentos que seu pai, por ser trabalhador informal, não podia apresentar.
Diante da negativa, a família buscou auxílio jurídico com os advogados Arisson Machuga e Marlon Moreira, que ingressaram com mandado de segurança na Justiça Federal. No dia 17/03/2025, foi concedida liminar favorável, garantindo a matrícula. A decisão foi confirmada por sentença em 22/04/2025, assegurando definitivamente o direito ao curso, iniciado em abril de 2025, no campus de Toledo/PR.
“O indeferimento da matrícula foi totalmente absurdo. A UFPR exigiu documentação impossível de ser apresentada, havendo excesso de formalismo e negligência quanto ao contexto fático da família. Esclarecemos todo o contexto ao Juiz através do mandado de segurança, e, felizmente, conseguimos a concessão de liminar, que posteriormente foi confirmada em sentença”, explicou o Dr. Arisson ao Portal Douglas Souza.
A história é exemplo de superação e do impacto positivo do acesso à justiça e à educação para jovens em situação de vulnerabilidade.
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