IAT aplica R$ 2,9 milhões em multas ambientais durante a Operação Mata Atlântica em Pé
O Instituto Água e Terra (IAT) foi protagonista durante a edição 2025 da Operação Mata Atlântica em Pé no Paraná, força-tarefa coordenada pelo Ministério Público (MPPR) com foco na preservação ambiental. O grupo de 23 agentes de diferentes regionais do órgão ambiental identificou 293,98 hectares (cerca de 300 campos de futebol) de áreas ilegalmente desmatadas em 19 municípios do Estado entre os dias 21 e 28 de setembro. Foram lavrados no período 226 Autos de Infração Ambiental (AIA), com a aplicação de R$ 2.959.500,00 em multas.
No total, a operação de combate ao desmatamento ilegal e de verificação do cumprimento ao embargo estabelecido, neste ano de 2025, já mapeou 1.143,58 hectares de área degradada no Estado, perfazendo R$ 9.960.425,00 em multas administrativas aos responsáveis pelos ilícitos ambientais. Eles agora podem responder judicialmente – nas esferas cível e criminal –, além de terem sido impostas restrições administrativas relacionadas aos registros das propriedades rurais.
Em relação ao ano passado houve uma redução de 38% na área total danificada e de 41,7% no valor de AIAs deferidos.
A 8ª edição da força-tarefa ocorreu entre os dias 15 e 26 de setembro e contou com o apoio de outras instituições, como o Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde e a Superintendência do Paraná do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), também responsáveis pelas ocorrências.
As cidades do Paraná em que foram verificados desmatamento ilegal durante a edição 2025 da Operação Mata Atlântica em Pé foram: São Jorge D’Oeste, Nova Esperança do Sudoeste, Enéas Marques, São João, Quedas do Iguaçu, Dois Vizinhos, Planalto, Francisco Beltrão, Laranjeiras do Sul, Espigão Alto do Iguaçu, Cantagalo, Salto do Lontra, Capanema, Virmond, Santa Izabel do Oeste, Cruzeiro do Iguaçu, Nova Prata do Iguaçu, Pérola D’Oeste e Barracão.
“A ação deu enfoque também à fiscalização para verificar o cumprimento de embargo já aplicados em Autos de Infração Ambiental de edições anteriores da Operação. O objetivo foi verificar se estão sendo destinadas à recuperação de vegetação, conforme prevê a legislação, ou se continuavam sendo utilizadas mesmo após o embargo”, destacou o gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Álvaro Cesar de Goes. (Com Gmais).
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