Trata-se de um dos festivais de seda mais prestigiados do mundo, que ocorreu entre dos dias 20 e 23 de novembro
A sericicultura de Palmital alcançou visibilidade internacional na última semana. Diovane Plep Machado Moro viveu uma experiência histórica em Lyon, na França, ao representar o Paraná no Silk in Lyon, juntamente com outra produtora de Godoy Moreira.
Trata-se de um dos festivais de seda mais prestigiados do mundo, que ocorreu entre dos dias 20 e 23 de novembro.
Diovana ficou entre as melhores no Concurso Seda Paraná.
O RECONHECIMENTO DO TRABALHO FEMININO
A presença das paranaenses no evento evidenciou o papel fundamental das mulheres no campo. A primeira-dama, Luciana Saito Massa, ressaltou a emoção de ver o reconhecimento internacional do trabalho iniciado nas propriedades rurais do estado.
"Acompanhar nossas sericicultoras nesses dias em Lyon foi uma das experiências mais bonitas que já vivi. Ver o brilho nos olhos delas ao serem reconhecidas como as verdadeiras responsáveis por tudo aquilo não tem preço. A seda começa com as mãos dessas mulheres e o mundo enxergou isso", afirmou a primeira-dama.
O POTENCIAL DO PARANÁ
A participação das representantes do Paraná no evento reforça a posição do Estado como líder absoluto no setor. Paraná é o maior produtor de fio de seda do Brasil, responsável por 86% da produção nacional, exportada para gigantes do mercado como França, Itália e Japão.
O Concurso Seda Paraná, que levou Diovana à Europa, avaliou critérios rigorosos como o volume de casulos de primeira qualidade e o teor de seda. A iniciativa integra um programa mais amplo do IDR-Paraná, focado em pesquisa, inovação e na valorização do protagonismo feminino na agricultura familiar. Em 2023, a atividade movimentou R$ 44,4 milhões no estado, envolvendo cerca de mil famílias em 148 municípios.
Texto: TN Online, com edição: Douglas Souza/Portal Douglas Souza.
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