Balsa do Rio Piquiri de travessia entre Campina da Lagoa a Guaraniaçu é interditada pela Marinha

Redação - Douglas Souza
Balsa do Rio Piquiri de travessia entre Campina da Lagoa a Guaraniaçu é interditada pela Marinha
Foto - Tribuna do Interior
Após pouco mais de duas semanas (16 dias) de funcionamento, a Balsa Zé Moreno, que faz a travessia do Rio Piquiri, entre os municípios de Campina da Lagoa e Guaraniaçu, foi interditada pela Marinha do Brasil.

A embarcação foi lacrada nesta segunda dia 20, devido a várias irregularidades encontradas pela fiscalização.

De acordo com informações obtidas pela TRIBUNA junto a Capitania Fluvial do Rio Paraná, com sede em Foz do Iguaçu, a balsa foi flagrada com quatro irregularidades: embarcação operando apenas com um marinheiro auxiliar fluvial nível 2, quando o cartão de tripulação de segurança exige também um marinheiro fluvial de convés nível 3; presença de água no porão por motivo de condensação, além disso a pintura interna está danificada em razão de solda; ausência de despacho de saída da embarcação; e caderneta de inscrição e registro do tripulante não assinada pela prefeitura.

“Todas as irregularidades flagradas colocam em risco a segurança do tráfego aquaviário, e por esse motivo a embarcação foi apreendida, devendo os proprietários diligenciarem o cumprimento das exigências”, informou a Primeiro-Tenente, Cyrce, encarregada da Divisão de Segurança do Tráfego Aquaviário da CFRP.

A embarcação só será retomada após os as irregularidades forem sanadas.

Depois de três anos e meio desativadas, a balsa tinha começado a funcionar no dia 4 deste mês.

A embarcação substitui a antiga que naufragou em 2016, e estava no local desde julho do ano passado graças a iniciativa da prefeitura de Campina da Lagoa, em parceria com o governo do Estado.

O investimento foi de R$ 615,5 mil, dos quais R$ 505,5 mil do governo do estado e R$ 109,9 mil do município. Podem fazer uso da balsa cargas máximas por eixo de 6 toneladas, 10 toneladas para eixo simples com rodagem dupla e 17 toneladas para eixo duplo com rodagem dupla, de acordo com as regras do Contran.

Cargas superiores poderão afetar a estrutura da embarcação podendo ocasionar acidentes.

A outra balsa que fazia a travessia naufragou em julho de 2016, ao transportar um caminhão carregado com milho.

Desde então os moradores, especialmente produtores rurais, vinham fazendo a travessia improvisada, com barcos e botes, já que não há outra estrada que ligue as duas cidades.

Além da balsa no Rio Piquiri, na região da Comcam a ligação entre os municípios de Barbosa Ferraz e Godoy Moreira também pode ser feita por balsa sobre o Rio Corumbataí. Pela embarcação, pouco mais de 20 quilômetros dividem a sede de um município do outro.

Já pela rodovia, a distância passa de 70 quilômetros ( Fonte Tribuna do Interior). 

Redação - Douglas Souza

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