Apesar da adição de novas praças, o Estado promete rodovias duplicadas em até sete anos e tarifas menores nos trechos
Foto - Geraldo Bobniak/AEN |
De acordo com a Agência Estadual de Notícias, o Paraná tem atualmente 2,5 mil quilômetros de rodovias pedagiadas. O estudo prevê licitar 3.327 quilômetros de rodovias estaduais e federais em seis lotes. Serão 42 praças de pedágio, 15 praças a mais do que atualmente.
A previsão é de R$ 43,7 bilhões em investimentos e que em 10 anos sejam duplicados 1.861 quilômetros de vias. O prazo de concessão do modelo híbrido terá validade de 30 anos.
PROXIMIDADES DAS NOVAS PRAÇAS
As novas praças estão localizadas nas proximidades de Sengés (PR-151), Siqueira Campos (BR-272), Jacarezinho/Ourinhos (BR-153) e Califórnia (BR-376). Bem como, Norte de Tamarana (PR-445), Jussara (PR-323), Tapejara (PR-323) e Perobal/Cafezal do Sul (PR-323).
Além disso, Guaíra/Terra Roxa (BR-272), Guaíra/Mercedes (BR-163), Toledo/Cascavel (BR-467) e Capitão Leônidas Marques (BR-163). Ainda, Ampere (PR-182), Renascença (BR-280) e Guairaçá (BR-376).
NOVO MODELO
Representantes do setor produtivo paranaense, do Governo do Estado, do Ministério da Infraestrutura e a bancada de deputados federais discutiram nesta segunda (25) o modelo de concessão do novo Anel de Integração do Estado. Ele deve entrar em leilão até o final deste ano.
Com 3.327 quilômetros de extensão, um incremento de 834 quilômetros no atual traçado. Pelo projeto elaborado, os valores pagos pelos usuários serão de 25% a 67% menores, dependendo da praça. Os descontos podem ser ainda maiores para os usuários frequentes. E também para aqueles que aderirem à cobrança automática.
AUDIÊNCIA PÚBLICA
As audiências públicas para discutir a modelagem com toda a sociedade iniciam no dia 2 de fevereiro, com acesso on-line pelo site da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e também presencialmente.
A ANNT divulgará os cronogramas para os encontros nas principais cidades na mesma data. Assim que as audiências forem finalizadas e o projeto ajustado, ele passará pela análise do Tribunal de Contas da União. Posteriormente, vai a leilão na Bolsa de Valores (B3).
O projeto de concessão tem maior valor de outorga. Conforme Natália Marcassa, secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, a outorga não é para fins arrecadatórios. Mas funcionará como um critério de desempate.
"As tarifas levadas a leilão já serão mais baixas que as atuais, com um valor justo para remunerar os investimentos. Ainda será permitindo um deságio tarifário. E, caso haja empate, o critério de desempate será feito via outorga. Até para termos uma garantia de que a empresa que está disputando tenha condições de manter o contrato".
PROJETO
Os novos traçados estão divididos em seis lotes. Entretanto, com desenhos diferentes do atual, com a inclusão de rodovias que não estavam contempladas até então. “A malha que desenhamos é muito importante porque atende grande parte do setor produtivo do Estado. Caso alguma das rodovias seja retirada do traçado, aquela Região ficará prejudicada”.
As obras devem ser executadas nos sete primeiros anos do contrato, com a previsão de duplicação de mais de 1.700 quilômetros. Além disso, outros 253 quilômetros de faixa adicional nas rodovias já duplicadas e de 104 quilômetros de terceira faixa para apoio ao trânsito.
Por fim, devem ser construídos 10 contornos para facilitar a integração entre as rodovias. Bem como, outras melhorias, como sinal de wi-fi em todos os trechos de estradas. (Com Rede Sul de Notícias).
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