Região registrou 20 mortes violentas no 1° trimestre

De acordo com números da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), o município de Guarapuava teve os maiores números no período analisado: 11 homicídios dolosos, duas lesões corporais seguidas de morte e um latrocínio

Foto - Reprodução

A região de Guarapuava, por meio da 7ª Área Integrada de Segurança Pública (Aisp), registrou 20 mortes violentas intencionais ao longo do primeiro trimestre de 2021. É o que mostra o balanço estatístico da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), divulgado nesta segunda-feira (24). 

O município de Guarapuava, que é sede da 7ª Aisp, contabilizou 11 casos de homicídios dolosos nos três primeiros meses deste ano. Foram seis ocorrências em janeiro, três em fevereiro e duas em março. 

Também há registro de um latrocínio – roubo seguido de morte -, ocorrido em fevereiro, e de duas situações de lesão corporal seguida de morte, ocorridas em janeiro e fevereiro. De acordo com os números da Sesp, a região de Guarapuava não registrou feminicídios durante o período de análise. 

REGIÃO 
Os municípios de Campina do Simão (1/jan), Candói (1/jan.), Pinhão (2/jan. e mar.) e Santa Maria do Oeste (1/jan.) tiveram casos de homicídio doloso durante o primeiro trimestre. 

Já Reserva do Iguaçu foi o único da região, além de Guarapuava, a contabilizar uma situação de lesão corporal seguida de morte, ocorrida em janeiro. 

PARANÁ 
A nível estadual, a Sesp indica que houve queda nas mortes violentas no primeiro trimestre deste ano. O número de homicídios dolosos, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e feminicídio caiu 13,3% em comparação com o mesmo período de 2020, de 645 para 559, ou seja, 86 ocorrências a menos. 

O secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, arma que a redução se deve a uma estratégia especíca de combate aos homicídios por meio de operações policiais. 

“Devido a um pequeno aumento de homicídios em algumas cidades no ano passado, a Segurança Pública começou a estudar e aplicar operações policiais contra o tráco de drogas. Combatendo o tráco de drogas, se combate também o homicídio”, disse o secretário. 

O número de homicídios dolosos caiu 13,6%, de 593 para 512. Houve queda de 20% nos roubos com morte (de 15 casos para 12). Já a lesão corporal seguida de morte aumentou 15,3% ao se comparar com o mesmo período do ano anterior (de 13 casos para 15). 

“Nosso trabalho é muito qualitativo e tem sido muito eciente. Usamos o georreferenciamento e estatística e, por isso, as operações não param no Paraná”, armou Marinho. “Toda semana desencadeamos uma ação nova para, justamente, reduzir os homicídios no Estado. E temos conseguido êxito com essas ações”. (Com Correio do Cidadão).

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