Advogada Dra. Larissa Bruxel de Oliveira dá dicas de como denunciar situações de violência contra mulheres

Por meio dos canais, mulheres em situação de perigo podem registrar denúncia e buscar apoio

Imagem ilustrativa/Reprodução

Apesar dos avanços obtidos pelas mulheres na defesa de seus direitos, a violência contra a mulher ainda é um grave problema social. Muitas vezes por medo ou por intimidações de diversas naturezas, as vítimas de violência doméstica não denunciam os agressores.

Se você sofre ou presenciou algum tipo de violência contra as mulheres, denuncie. Existem diversos serviços e instituições que podem prestar o atendimento e o apoio necessários para romper o ciclo da violência.

Emergência ligue 190
Em caso de emergência, a mulher ou alguém que esteja presenciando alguma situação de violência, pode pedir ajuda por meio do telefone 190. Uma viatura da Polícia Militar (PM) é enviada imediatamente até o local para o atendimento. Disponível 24h por dia, todos os dias. Ligação gratuita.

Central de Atendimento à Mulher ligue 180
A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 é um canal criado pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, que presta uma escuta e acolhida qualificada às mulheres em situação de violência. O serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes, bem como reclamações, sugestões ou elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento. A denúncia pode ser feita de forma anônima Disponível 24h por dia, todos os dias. Ligação gratuita.

Boletins de Ocorrência Online da Polícia Civil
A Polícia Civil do Paraná permite o registro Boletins de Ocorrência on-line para crimes de lesão corporal (violência doméstica), ameaça, injúria, calúnia, difamação e contravenção cometidos contra mulher, nos termos da Lei Maria da Penha, ou seja, no ambiente doméstico e familiar.

Para registrar a denúncia online basta acessar o site. A Polícia Civil reforça que para registro do B.O por meio do link é preciso ter mais de 18 anos e o caso deve ter ocorrido dentro do Paraná.

A PCPR orienta que se o crime está acontecendo no momento ou ocorreu há pouco, a vítima deve acionar a Polícia Militar pelo telefone 190 ou comparecer presencialmente a uma Delegacia da Polícia Civil do Paraná.

Disque Denúncia Mulher
Mulheres vítimas de violência virtual podem buscar ajuda do Disque Denúncia Mulher por meio do telefone (41) 3210-2531.

Os crimes virtuais incluem a divulgação de imagens íntimas em sites e redes sociais sem o consentimento da vítima, a ameaça de divulgação de imagens íntimas para extorsão financeira e perseguição online (stalking).

O serviço oferece orientação de como as vítimas devem proceder, onde devem buscar ajuda e oferta atendimento psicológico às mulheres vítimas destes crimes. O Disque Denúncia Mulher orienta que a vítima de crime virtual deve salvar arquivos, e-mails, capturas de tela ou qualquer outra evidência para denúncia.

Centro de Referência de Atendimento da Mulher – CRAM
O Centro de Referência de Atendimento à Mulher (Cram) é um espaço que presta acolhimento e atendimento humanizado às mulheres em situação de violência. São oferecidos atendimento psicológico, atendimento social, orientação e encaminhamento jurídico necessários à superação da situação de violência.

Para buscar apoio basta entrar em contato por telefone ou ir presencialmente em uma das unidades.

Patrulha Maria da Penha – 153
A Patrulha Maria da Penha protege, monitora e acompanha mulheres que receberam da Justiça as medidas protetivas de urgência. Vítima ou testemunhas de qualquer descumprimento das medidas protetivas podem acionar o serviço.

A Patrulha Maria da Penha está disponível nas seguintes cidades e por meio dos seguintes telefones:
  • Arapongas - 153
  • Araucária - 153
  • Cascavel - 153
  • Curitiba - 153
  • Foz do Iguaçu - 153
  • Londrina - 153
  • Maringá - 153
  • Ponta Grossa - 153
  • Sarandi - 153
  • São José dos Pinhais - 153
  • Toledo - 190
[Entrevistada: Larissa Bruxel de Oliveira, inscrita na OAB/PR 106.212].

(Com informações: TJDFT, g1 Paraná e Polícia Civil do Paraná).

Imagem ilustrativa/Reprodução

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