Paraná declara epidemia de H3N2 e confirma primeiro caso da variante ômicron da Covid-19

Anúncios foram feitos pela secretário de Saúde, Beto Preto, durante a manhã desta quarta-feira (12). Governo quer reforçar vacinação contra Influenza e Covid-19

Foto - Geraldo Bubniak/AEN

O Paraná declarou epidemia de Influenza H3N2, nesta terça-feira (11). O anúncio foi feito pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), durante coletiva de imprensa. Além disso, o secretário Beto Preto confirmou o primeiro caso da variante ômicron, da Covid-19, no estado.

Em relação à epidemia de H3N2, a Sesa informou que o estado tem 832 casos confirmados e 12 mortes provocadas pela doença.

O número representa testes que foram feitos na Rede Sentinela, que tem 34 pontos no estado. Sendo assim, a Sesa acredita que o número casos seja entre 20 e 30 vezes maior do que o registrado.

Beto Preto disse que há anomalia no registro de casos de Influenza, e que há diagnósticos confirmados em comunidades mais isoladas, como indígenas, o que demonstra transmissão comunitária.

A estratégia do governo de estado será de reforço da imunização contra a Influenza e contra a Covid-19.

Segundo a secretaria, atualmente o estado tem 616 mil doses da vacina contra a Influenza disponíveis nas unidades de saúde.

Variante ômicron
O primeiro caso de variante ômicron foi identificado em um paciente de Curitiba, que tem 24 anos. Segundo a secretaria, o jovem concluiu o esquema vacinal e já havia se infectado com o novo coronavírus em junho.

O paciente voltou a apresentar sintomas da doença no dia 14 de dezembro. O jovem fez o teste, que confirmou o novo diagnóstico, no dia 18 de dezembro de 2021.

Uma amostra foi encaminhada para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, que confirmou que o caso se tratava de infecção pela variante ômicron, na manhã desta quarta.

Segundo a secretaria, já existe transmissão comunitária da variante ômicron, no Paraná.

Beto Preto afirmou que o estado tem registrado casos mais leves de Covid-19, creditando o avanço da vacinação como responsável por evitar o agramento da doença. Além disso, o estado projeta aumento no número de diagnósticos.

"Especialistas acreditam que dentro de três ou quatro semanas podemos ter um agravamento da situação. Então, neste momento, a vacina tem se mostrado fundamental", afirmou.

O secretário disse ainda que o governo avaliará se deve adotar restrições, nos próximos dias. Por enquanto, a orientação é para que as pessoas evitem grandes aglomerações.

Coronavírus no Paraná
O Paraná registrou 9.492 novos casos de Covid-19 e sete mortes, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgados na terça-feira (11). Desde o início da pandemia, 40.698 óbitos foram contabilizados no estado.

Em todo o estado, 1.636.220 pessoas já foram contaminadas pelo coronavírus, de acordo com a Sesa. A taxa de recuperação da Covid-19 no Paraná é de 95%.

A Sesa informou que 54 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados em leitos do SUS - sendo 20 em UTI e 34 em leitos de enfermaria.

O levantamento apontou ainda que há outros 699 pacientes em leitos UTI e enfermaria que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo vírus.

Segundo a Sesa, entre 85% e 95% dos pacientes internados com casos graves não se vacinaram ou não concluíram o esquema vacinal. (Com Portal G1).


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