As mortes dos macacos aconteceram no município de Palmas, na área da 7ª Regional de Saúde de Pato Branco. Outros dois municípios apresentaram novas notificações: Cantagalo, que faz parte da 5ª Regional de Saúde de Guarapuava, e Dois Vizinhos, na 8ª Regional de Saúde de Francisco Beltrão
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Foto - AEN/PR |
Outros dois municípios apresentaram novas notificações para epizootias; Cantagalo, que faz parte da 5ª Regional de Saúde de Guarapuava, e Dois Vizinhos, na 8ª Regional de Saúde de Francisco Beltrão.
O período de monitoramento epidemiológico da febre amarela no Paraná teve início em julho de 2020 e segue até junho deste ano. O Estado registra até o momento 104 notificações de epizootias em 23 municípios. Até o momento, 14 mortes de macacos foram confirmadas pela contaminação do vírus da febre amarela; 7 estão em investigação, 41 foram descartadas e 42 ocorreram por causas indeterminadas.
Em relação à febre amarela em humanos, o período não apresenta casos confirmados. Foram 15 notificações; 11 já descartadas e 4 seguem em investigação.
“O Paraná é considerado área de circulação viral e por isso monitoramos diariamente a presença deste vírus, lembrando sempre que o macaco não é transmissor da febre amarela. Da mesma forma que os humanos, estes animais também adoecem e morrem ao serem picados pelo mosquito (Sabethes e Haemagogus) contaminado com o vírus”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto.
CAPACITAÇÃO
Para que este trabalho de monitoramento seja eficaz, a Sesa promove periodicamente a capacitação e atualização dos profissionais que atuam na Vigilância Ambiental.
No final de dezembro, mês que inicia o período sazonal, época de maior proliferação do mosquito, a Sesa promoveu capacitações para técnicos das regionais de Pato Branco, Francisco Beltrão, Cascavel, Campo Mourão, Cianorte e Paranavaí. Estas áreas são consideradas prioritárias em relação a circulação viral de acordo com os corredores ecológicos traçados por pesquisas desenvolvidas pela Secretaria com apoio do Ministério da Saúde.
Os profissionais foram orientados quanto à realização de coletas e envio de amostras de epizootias para laboratório e notificações em sistemas de informações, como Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SissGeo).
“O monitoramento da morte de macacos é extremamente importante para que a Sesa possa mapear os caminhos por onde o vírus está circulando no Estado e adotar medidas de prevenção”, explica a chefe da Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores, Emanuelle Pouzato. (Com AEN/PR).
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